OPINIÃO/Jótha Marthyns

ACONTECE
Anunciantes  de Monte Alto em jornais e revistas   só querem “moleza” nos preços
Não valorizam o trabalho publicitário e jornalísticos de  dedicados  profissionais

José Benedito Martins

Os jornais impressos, que circulam semanários, quinzenarios  e mensais, empresarialmente organizados, não disputam apenas a atenção dos leitores, mas também a dos anunciantes.
Jornais daqui, ali e acolá por todo o Pais, vivem o mesmo drama do “estupro da imprensa”. Os chamados pequenos jornais, “nanicos” assim denominados por conta do número de páginas e tiragem,  disputam o minguado “bolo publicitário”, fora os  institucionais dos órgão públicos, que normalmente direcionam aos seus interesse e de apadrinhados.
Aqui em Monte Alto, agencias de publicidades que representam as lojas integrantes das grandes redes do pais, menosprezam o potencial dos nossos jornais.Quando demonstram interesses de tabelas é para avaliar a posição do mercado na região.  
Tem muitos  espertos na área. É comum que grandes grupos empresariais contratem empresas de assessorias de imprensa para divulgação de suas ações institucionais, através de matérias jornalísticas encaminhadas a todos os veículos de comunicação do Estado. Isso sem pagar absolutamente nada aos meios de comunicação.  É minha opinião e dela não abro mão: “os jornais são valorizados pelas assessorias de imprensa, para a divulgação gratuita, mas ignorados pelas agências de publicidades “na hora da publicidade paga”.
Ao longo dos anos, desde 1986,  aqui  muitos políticos do Executivo e Legislativo,  beneficiaram-se dos espaços da A Tribuna, sem nada  pagar pelos espaços, ou quando assumiam pagar, deram solenes calotes.  Anunciantes, de porte, sempre quiseram “impor seus preços, não acatando tabelas do jornal. Estes, nem procurados são mais. Aqui as Industrias de porte,as médias,  levam o ranço pessoal contra seus proprietários e não anunciam.
Profissionais liberais da cidade, mais de 500, menos de 10 são notados em publicidades.
Não é justo que anunciantes de  grande porte e  tradicionais da cidade venham humilhando este jornal que lá reivindica publicidade de campanha anual de prêmios. Um dos seus sócios é preconceituoso  e faz questão de humilhar nosso trabalho.
Contatos por telefone para propor anúncios, é outra situação humilhante. Funcionários instruídos por patrões, quando atendem e  pedem a identificação de quem quer falar com patrão, informa, que “não está, saiu, foi ao banco, está ocupado, liga depois...”
Postos de combustíveis,  exceção única  ao Auto Posto Folador que sempre prestigia a imprensa falada e escrita da cidade. Esse empresário de sucesso  tem visão de mercado e  marketing. Destaque para a ACIMA que divulga anualmente suas campanhas nos jornais e rádios da cidade.
Em 22 de novembro de 2001,  o editor de A Tribuna, idealizou perante os  editores de jornais e revistas, a AMJ – Associação Monte Altense de jornais. A adesão foi imediata   com criação de diretoria, e em seguida, menos de 4 meses,  foi “implodida” por pressão do Executivo da época.  Seu  propósito era o “fortalecer os veículos de comunicação que atuam na mídia impressa que desde lá eram  normalmente são destratados pelo poder público e por grandes empresas”.
Os anunciantes  pequenos, médios ou grandes, aqui da cidade, não levam em consideração as dificuldades de impressão (custos que oscilam com a cotação do dólar) distribuição (logística) e a sustentação (anúncios). Só levam em consideração os seus lados.


Segundo o editor do Jornal A Tribuna José Benedito Martins, a persistir essas instabilidades do mercado local, novos investimentos serão direcionados em  sites,  bloogs e facebook, que vem sendo a tendência por jornais grandes e pequenos.
Sobre a penetração  dos  jornais junto de  anunciantes e leitores, os dados são claros  e precisos, quem anuncia nos jornais da cidade tem imediatos e bons resultados. Nossa imprensa escrita e falada  é destacada pela qualidade jornalística/publicitária  que apresenta.

Em tempo: esta manifestação/repúdio, é de exclusiva responsabilidade de seu autor, José Benedito Martins, editor do Jornal A Tribuna  e não reflete em qualquer  hipótese aqui explicitada,  a opinião dos demais órgãos de imprensa da cidade de Monte Alto.



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